BRASÍLIA, 29 Dez (Reuters) – O setor público do Brasil registrou seu maior déficit primário em novembro em seis anos, mostraram dados do banco central nesta quinta-feira, impulsionado por decisões negativas do governo central, mas um declínio. Financiamento Estadual e Municipal. O déficit primário do setor público atingiu R$ 20,1 bilhões (US$ 3,8 bilhões) no mês, acima do déficit de R$ 13,65 bilhões esperado por economistas consultados pela Reuters. O resultado reverteu o superávit de 15 bilhões de rais registrado no mesmo mês do ano passado, marcando o pior desempenho de novembro desde 2016 (-39,1 bilhões de rais). O déficit de R$ 16,5 bilhões do governo central foi afetado pelo aumento dos gastos com a previdência. Enquanto isso, estados e municípios registraram déficit de R$ 3,7 bilhões, o maior em novembro desde o início da série em 1991, já que o dinheiro dos estados foi puxado por cortes de impostos sobre energia e combustíveis aprovados pelo Congresso no início deste ano para combater a inflação. Por sua vez, as empresas estatais registraram um superávit de 145 milhões de rais, informou o banco central. Apesar do déficit primário geral, a dívida do governo brasileiro como proporção do PIB continuou caindo. Ficou em 74,5% em novembro, ante 75,1% em outubro, quando o Tesouro aumentou sua posição de liquidez ao adiantar 46,6 bilhões de reais por meio do banco de desenvolvimento estatal BNDES. ($ 1 = 5,2295 reais) (Reportagem de Marcela Ayres; Edição de John Boyle)
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