Antes do primeiro turno das eleições presidenciais do Brasil, uma importante fonte de incerteza era se o presidente de extrema direita do país, Jair Bolsonaro, aceitaria os resultados se os eleitores o rejeitassem para um segundo mandato. Ao longo dos anos, o Sr. Bolsonaro desacreditou o sistema eleitoral do país, dizendo que era propenso a fraudes.
Moody’s não espera grandes interrupções pós-eleitorais, pesquisas mostram o rival e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. disse em um comunicado nesta quinta-feira.
Ciro Nogueira, chefe de gabinete do presidente, disse em comunicado Entrevista A desconfiança em relação às urnas é um problema que foi “tratado”. No entanto, o Sr. Bolsonaro continuou a exortar seus apoiadores a permanecerem nas urnas até o final da contagem de votos em 30 de outubro.
Independentemente do resultado da corrida, a Moody’s acredita que as empresas estatais brasileiras continuarão economicamente viáveis e que o investimento em infraestrutura continuará sendo uma prioridade do governo – sem “mudanças drásticas” esperadas na política de parcerias público-privadas do país.
No entanto, a empresa sinaliza riscos persistentes de interferência política na gigantesca gigante de petróleo e gás do país, a Petrobras.
Senhor. Bolsonaro vem pressionando a Petrobras contra o aumento dos preços da gasolina há meses, sentindo que a inflação pode prejudicar suas chances de reeleição. Ele substituiu o CEO da empresa em várias ocasiões.
Recentemente, a empresa começou a fazer cortes graduais de preços, o que gerou uma boa pressão para o presidente. “Nossa gasolina é a mais barata do mundo”, disse o Sr. Bolsonaro se gabou há um mês.
A Associação dos Importadores de Combustíveis informou que os preços da gasolina no Brasil são 9% mais baixos do que os padrões internacionais, enquanto a disparidade para o diesel é de 11%.
Enquanto isso, Lula prometeu intervir na política de preços da Petrobras – que há anos fixa os preços nas refinarias às flutuações internacionais do petróleo.
De acordo com a Moody’s, os sinais mistos não são um risco para os investidores, mas “uma política monetária apertada aliada a um crescimento modesto no próximo ano podem enfraquecer a capacidade de endividamento do Brasil e piorar a dinâmica de crédito do país”.
“Vemos um momento de desaceleração para as reformas estruturais que começaram no Brasil em 2016 e o risco de que essas reformas positivas para o crédito sejam revertidas após a eleição, pesando na confiança dos investidores”, disse o vice-presidente sênior da Moody’s, Gerson Jurida.
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