O governo brasileiro assinou 27 contratos com o setor privado para implementar novas ferrovias de carga sob o novo programa de autorização Pro Rail, introduzido em setembro de 2021, com investimento privado nos projetos no valor de R$ 133,24 bilhões (US$ 26,5 bilhões).
As novas linhas somam 9.922,5km em 15 estados, ligando Pará, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e distrito.
Os contratos foram assinados com 15 empresas, entre elas Ferroeste, Rumo e VLI, que atualmente possuem concessões ferroviárias. As 12 empresas restantes são novas no setor e operam terminais de uso privado (TUPs) em portos brasileiros ou são as originadoras de cargas.
Um total de 79 candidaturas de 32 empresas, incluindo 27 novas no setor, foram submetidas para a construção e operação de ferrovias privadas no âmbito do programa Pro Rail. Se aprovado, isso aumentaria a rede em 20.700 km em 17 estados e envolveria um investimento privado de R$ 240,82 bilhões.
Embora o novo processo do Pro Rail seja mais simples e menos burocrático do que o modelo de concessão anterior, os projetos ainda devem ser analisados pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT) antes que especialistas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) avaliem como as linhas se integram com a rede existente. O SNTT deve então garantir que os projetos cumpram as políticas de transporte existentes.
Após receber a aprovação do governo por meio do processo Pro Rail, os investidores privados devem receber as aprovações necessárias para a linha das autoridades competentes, desenvolver planos de engenharia e obter financiamento antes do início da construção.
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